sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Entre pokémons e negócios


Que a série pokémon, criada por Satoshi Tajiri, foi uma das maiores fontes de lucro da empresa Nintendo ninguém pode discutir. A febre dos monstrinhos no oriente e ocidente realmente foi um surto (deixou para trás a fraca gripe suína). Criancinhas pediam mais e mais. Bonecos, lancheiras, pelúcias e um pelotão de produtos. Quando se notava lá estava o selo dourado: "Nintendo". Os games dos montrinhos de bolso vieram primeiro, estreando no Game boy, console portátil. A venda de todos os jogos lançados até agora ultrapassam a casa dos 180 milhões de unidades vendidas.
O primeiro cartucho de pokémon que tive em mãos foi a versão "yellow", na qual o simpático Pikachu segue você o tempo todo. No começo apanhei um pouco, mas foi apenas questão de semanas para aquilo se tornar um vício. Capturar, lutar, capturar, ganhar insígnias e capturar mais um pouco, esse era o estilo. A garotada ficava fissurada na escola com cards, figurinhas e game boys. O pau comia mais solto ainda quando pintava um cabo link, que podia conectar dois videogames para batalhas insanas.
Enquanto os olhos de crianças (e adultos, acreditem se quiser) brilhavam com aquela nova cultura pop, a Nintendo enchia os cofrinhos com bilhões e bilhões. Surgiram concorrentes, a exemplo dos Digimons, no entanto não tiveram um impacto semelhante. Nada se comparava aos cinemas lotados quando lançava o primeiro filme.
Hoje, a série Pokémon perdeu as forças, embora os games continuem sumindo das prateleiras. O pessoal da velha guarda afirma que pokémon deveria ter acabado na segunda temporada. Outros afirmam que a série deveria acabar depois da primeira fase e depois ser eternizada. Fato é que, a série ainda existe e agora quem exibe é a RedeTv, que chegou a reprisar os episódios antigos (para aqueles que gostam de uma boa nostalgia). Mesmo sem o mesmo brilho de antigamente, a margem de lucro tem que permanecer. O negócio é: "TEMOS QUE PEGAR, TEMOS QUE PEGAR!!!"

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